terça-feira, 19 de março de 2013

Cursos online gratuitos na área de Sustentabilidade



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A Fundação Getúlio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OpenCourseWare Consortium – OCWC –, um consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos sem custo, pela internet:

1. Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão – 12h

O curso Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão aborda o ciclo completo de vida dos produtos e instrui sobre como consumir com responsabilidade, por meio do entendimento das consequências de cada escolha.

Objetivos:

Apresentar os principais fatos e conceitos relativos à sustentabilidade;
Provocar reflexão nos participantes do curso sobre seus hábitos e atitudes em relação à sustentabilidade;
Contribuir para o planejamento de mudança de atitude individual. 

2. Sustentabilidade, um valor para a nova geração: orientações para o professor de ensino fundamental – 15h

O Curso Sustentabilidade, um valor para a nova geração: orientações para o professor de ensino fundamental é uma ferramenta de reflexão acerca da Sustentabilidade que serve de apoio a professores do Ensino Fundamental. O Walmart demonstra sua preocupação com o planeta e seus viventes disponibilizando uma série de meios multiplicadores que colaboram na expansão de ideias e hábitos que garantam uma vida mais sustentável, como este curso gratuito elaborado em parceria com o FGV Online. 


Objetivos:


Analisar o papel do professor na sustentabilidade e propor ideias, análises, vídeos e uma série de outros materiais que o ajudarão a levar uma nova prática de vida aos seus alunos em sala de aula e fora dela também. 

3. Sustentabilidade aplicada aos negócios: orientações para gestores – 10h

Objetivos:

Apresentar os principais fatos e conceitos relativos à sustentabilidade;
Provocar reflexão nos participantes do curso sobre seus hábitos e atitudes em relação à sustentabilidade;
Conhecer as possibilidades de mudança na gestão empresarial.

Carcaças de veículos em vias públicas: de quem é a responsabilidade pela reciclagem?

Curioso o fato de que se discutem sobre a responsabilidade ambiental de fabricantes sobre o fim de vida de suas mercadorias, mas quando se fala de veículos, essa responsabilidade é repassada ao Governo. Bem, de uma forma ou de outra, sabe-se que estão em dívida, pois nada foi realizado quanto à reciclagem de veículos que se encontram no estágio final de sua vida. Encontram-se várias carcaças pelas ruas, atrapalhando o trânsito e até trazendo doenças tais como a dengue, por meio do acúmulo de água das chuvas. Estudos revelam que no Brasil, que a atual frota já passou de 40 milhões de unidades, o que dificulta identificar aquelas que já saíram de circulação, o que caracteriza esse processo de renovação como urgente.


Já algumas vezes o Governo se posicionou sobre essa questão falando sobre a possibilidade de criar um programa de reciclagem de veículos, no entanto, tal planejamento ainda não saiu do papel. Em seu mais recente posicionamento, observou-se a proposta da Fenabrave (Federação das Concessionárias) a qual analisa modelos utilizados em outros países. De acordo com seu presidente, "somos o quarto maior mercado do mundo e não temos uma legislação ou um programa que indique o que será feito com o carro velho". 

Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a responsabilidade de encontrar destinação correta para o lixo é do fabricante, o fazendo pensar desde o início do produto, utilizando materiais mais propícios ao retorno à cadeia e se responsabilizando por materiais que não têm processo de reciclagem. No entanto, ainda é esperado dos governos que invistam no processo de reciclagem de veículos, com impacto na melhoria de condições ambientais e econômicas. 

Enquanto que a população espera pelo Governo ou que os fabricantes atuem nessa questão, o tempo vai passando, a frota vai aumentando e o número de carros abandonados em via pública vai aumentando, assim como veículos em situação precária ainda estão em uso causando impactos ambientais e ameaças ao bem-estar da população.

domingo, 17 de março de 2013

Eficiência produtiva na redução de custos de produtos sustentáveis


Estive no supermercado fazendo compras e precisei comprar sacolas para guardar lixo e pensei em comprar aquelas biodegradáveis para ajudar a preservar o meio ambiente e a sustentabilidade, no entanto, me assustei com o preço do produto... Enquanto 30 sacolas daquelas pretas comuns custariam R$6,00, as biodegradáveis custavam R$20,00!! Neste momento eu pensei como é difícil ajudar o meio ambiente com preços bem mais caros e muitas vezes com qualidade bem inferior...

Depois comecei a pensar nas questões que encarecem os produtos... Claro que tem custos variáveis que são difíceis de gerenciar e torná-los menos onerosos, mas, por outro lado, as empresas podem investir em práticas gerenciais ambientais no sentido de reduzir os demais gastos de produção que podem ser gerenciados.

Empresas podem utilizar do ganho em escala de produção e a análise do ciclo de vida dos produtos para identificar os gargalos no projeto, desenvolvimento, produção e descarte final da mercadoria. A identificação de gargalos possibilita buscar e implementar soluções que os transformem em processos mais eficientes.

A eficiência significa alcançar as metas programadas utilizando o mínimo de recursos possíveis sem perder a qualidade do produto/serviço. Tais recursos se destacam principalmente pela matéria-prima, na qual é o custo mais relevante da produção e a redução dos desperdícios deixa o processo mais eficiente e ambientalmente amigável. Destaca-se ainda que somente a eficiência do processo é que possibilita a redução de custos e consequentemente, fornece produtos mais competitivos e menos abusivos.