terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Corrente da sustentabilidade: promova essa corrente do bem!

Você já ouviu falar na CORRENTE DO BEM? A ideia é inspirada no filme de mesmo nome, na qual esta é sua essência: FAÇA UM GRANDE FAVOR PARA TRÊS PESSOAS E PEÇA PARA QUE CADA UMA DELAS FAÇA O MESMO PARA MAIS TRÊS. E AS NOVE PESSOAS DEVEM RETRIBUIR PARA MAIS TRÊS, E ASSIM POR DIANTE... 

CONDIÇÕES:
1. Tem que ser algo que realmente ajude as pessoas;
2. Algo que elas não poderiam fazer sozinhas;

Baseado nisso, estamos promovendo a CORRENTE DA SUSTENTABILIDADE: Aproveite a entrada deste ano novo e faça algo que contribua com o meio ambiente, seja evitando que o mesmo se destrua, ou seja reconstruindo-o. Nessa corrente, cada pessoa deve adotar três novas estratégias que possam ser utilizadas durante todo o ano. Se cada pessoa adotar três estratégias sustentáveis, podemos melhorar e multiplicar a nossa qualidade de vida e do meio ambiente. Veja algumas ideias:

-Faça a coleta seletiva;

-Escolha um dia da semana para ir a pé, de bicicleta ou de trasporte coletivo para o trabalho;

-Vá sempre a pé à padaria ou outros estabelecimentos próximos da sua casa;

-Dê carona ou pegue carona para reduzir as emissões e melhorar o trânsito;

-Plante uma árvore em cada mês do ano para compensar suas emissões

-Não use o chuveiro elétrico durante o verão;

-Use somente sacolas reutilizáveis;

-Se for comprar eletrodomésticos, compre com selo A Procel de energia;

-Doe roupas, brinquedos e alimentos que não serão mais utilizados;

-Se compra muitas roupas e/ou objetos, defina limites de consumo;

-Junte materiais e envie para reciclagem pelo menos uma vez por mês;

-Troque as lâmpadas comuns pelas fluorescentes;

-Reaproveite os objetos e materiais de consumo;

-[...]

São inúmeras atitudes que apesar de serem simples, trazem grande benefício ao meio ambiente e à sociedade. Se cada pessoa adotar três estratégias, teremos um 2014 mais verde e com melhor qualidade de vida!

Desejo à todos um Feliz Ano Novo e muita saúde!! O resto a gente corre atrás!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Árvore de Natal com garrafa pet

Esse post é uma extensão do anterior. Essa árvore de natal foi construída com garrafas pet e ficou sensacional! Para ver outras ideias, clique nos posts a seguir:

Ideias Sustentáveis 6 - Decorações Natalinas


Árvore completa e com detalhe:


domingo, 1 de dezembro de 2013

Ideias Sustentáveis 6 - Decorações Natalinas

Com o início do mês de Dezembro, fica difícil não pensarmos nas festas de fim de ano, e, em especial, o Natal! Aí vem as "preocupações" com os presentes e a decoração de Natal. Muitas pessoas não gostam de repetir a decoração do ano anterior, portanto, vale a pena colocar a criatividade para funcionar nessa hora.

Esse ano ainda não fiz nenhum decoração natalina (por falta de tempo mesmo), mas vim mostrar a vocês algumas ideias com material reutilizado para construir a decoração de Natal. Essas ideias foram criadas pelos alunos da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Observem que não foi necessária tanta habilidade, e sim, criatividade em construir decorativos com material reutilizado. Os alunos construíram bonecos de neve com copos de plástico e com isopor, árvores de natal com a haste em garrafa de vinho e com CD's colocando alguns pontos de luz para deixar mais iluminada, um presépio natalino e um ambiente com neve para brincar... Quem tiver maior interesse em árvores de Natal com rolos de papel higiênico, é só clicar neste post.

1. Boneco de Neve (ou seriam de copos?)

2. O presépio














3. Árvore de Natal Enfeitada (com garrafa de vinho)


4. Outro boneco de neve (isopor)


5. Brincando na neve 













6. Árvore de Natal com CDs e pontos de luz

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Black Friday: consumo desenfreado

Para quem não sabe ainda, Black Friday é um termo criado pelo varejo nos Estados Unidos para nomear ação de vendas com descontos, que acontece sempre na última sexta-feira de novembro após o feriado de Ação de Graças. Como o Brasil vive às sombras das outras nações, resolveram implantar o Black Friday também, ocorrendo neste ano nesta sexta-feira, dia 29 de novembro. Além de fazer o marketing pelo termo Black Friday, no Brasil os consumidores são muitas vezes enganados por vários sites de vendas, cujo preço é aumentado às vésperas do Black Friday, e neste dia é vendido pelo mesmo preço praticado antes do aumento, fazendo parecer que de fato o consumidor está levando o produto com um desconto generoso. O que ocorre na verdade é a venda de "Tudo pela metade do dobro"!

Além dessa enganação, temos que discutir sob outro aspecto... Muitas vezes, os consumidores são influenciados a comprarem mercadorias pela expectativa de ganharem um desconto em um produto que ele de fato não precisa, mas gosta da ideia de comprar por um preço "mais acessível". Resultado: gastou dinheiro, deixou as grandes corporações mais ricas, as mercadorias não são utilizadas e no final vai virar resíduo que não será dada a destinação adequada. Por isso, pare e pense se realmente precisar comprar algo!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Simples, porém inteligente (garrafas pet).


As garrafas PET estão presentes no nosso dia a dia e são responsáveis por grande volume nos lixões e aterros sanitários, bem como a contaminação do solo. Encaminhar estes resíduos para reciclagem é de extrema importância.

Apesar disso, infelizmente a reciclagem não consegue dar conta de todo o material produzido pelas indústrias. Por isso, os trabalhos artesanais também são ótimas alternativas para diminuir a quantidade de plástico descartada e dar vida nova aos materiais (FONTE). 

Bem, estava refletindo sobre o que fazer com uns garrafões de água que estavam aqui em casa. Não queria simplesmente jogá-los no lixo e não cabiam nas lixeiras de coletas seletiva. Daí eu pensei em duas soluções: uma lixeira e um suporte para carregar o lixo.

A ideia é bem simples, é só cortar o garrafão tirando a parte superior (que pode sempre ser utilizada como funil para diversas necessidades), criando uma lixeira. Agora é só colocar uma sacola oxibiodegradável e deixar o ambiente  mais limpo! O material desses garrafões normalmente é mais resistente devido ao peso que sustenta, e portanto, também irá aguentar peso do lixo, atendendo suficientemente o objetivo proposto para uma lixeira doméstica.

A segunda parte da garrafa (no formato de funil) poderia ser utilizada como um suporte para carregar o lixo na sacola plástica. Às vezes, quando você vai fechar a sacola, há pouco espaço para poder amarrar e muitas vezes fica até difícil de carregar, seja pelo peso ou pelo formato da sacola com o lixo. Uma solução seria utilizar a tampa da garrafa para este fim. Neste caso, deve-se cortar a parte externa o mais próximo possível da tampa e já está pronto! É só retirar a tampa e colocar a abertura da sacola pelo espaço da tampa deixando uma sobra na parte externa e depois fecha-se com a tampa normalmente. O gancho externo ajuda no manuseio da sacola de lixo. Claro que neste caso, a ideia vai literalmente para o lixo também, mas o suporte pode ser utilizado para quaisquer sacolas, como por exemplo, o saquinho de arroz/feijão depois de aberto para conservá-lo até seu consumo final, ou mesmo quando precisar carregar peso (mesmo que não seja lixo), pode-se utilizar em qualquer outra sacola. A ideia é reaproveitar!




quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Energia Solar é a SOLução! Veja alguns Projetos de Lei.

A energia solar é utilizada em locais mais isolados, secos e ensolarados, e no Brasil, a utilização de energia solar está aumentando de forma significativa, principalmente o coletor solar destinado para aquecimento de água. Apesar de todos os aspectos positivos da energia solar (abundante, renovável, limpa, etc.), ela é pouco utilizada, pois os custos financeiros para a obtenção de energia são muito elevados, não sendo viável economicamente. Necessita de pesquisas e maior desenvolvimento tecnológico para aumentar sua eficiência e baratear seus custos de instalação (CERQUEIRA).

Veja alguns projetos de lei relacionados com a energia solar que tramitam na Câmara dos Deputados (clique no nome do parlamentar para ter acesso a mais informações):

1. Roseane Ferreira - Altera o Código Tributário Nacional para estabelecer a progressividade do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana em função de critérios ambientais, tais como I - conservação de vegetação nativa no terreno, excetuada a integrante de área de preservação permanente; II - reaproveitamento de águas pluviais; III - reuso da água servida; e IV - utilização de energia solar”.

2. Ricardo Izar - Dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre a comercialização no mercado interno de equipamentos e painéis solares cuja finalidade seja a geração de energia solar. 

3. Leonardo Gadelha - Permite a dedução de despesas com aquisição de bens e serviços necessários para a utilização de energia solar ou eólica da base de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas e da contribuição social sobre o lucro. 

4. Antônio Carlos Mendes Thames - Visa aplicar o princípio geral do tratamento jurídico e econômico diferenciado, em razão do impacto ambiental gerado por produtos, bens e serviços postos em circulação, comercializados ou gerados pelos agentes econômicos, previsto no artigo 170, inciso VI, e no artigo 146-A, da Constituição da República Federativa do Brasil.

5. Paulo Teixeira - Dispõe sobre fontes renováveis de energia, com o objetivo de promover a universalização, a geração distribuída e a racionalização energética, e altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para modificar o Proinfa e aumentar a participação de fontes alternativas na matriz energética nacional.



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pesquisa sobre consumo sustentável: participe!

Entende-se por consumo sustentável o consumo de bens e serviços que levem em consideração o respeito aos recursos ambientais, que garanta o atendimento das necessidades das presentes gerações, sem comprometer o atendimento das necessidades das futuras gerações (WCED, 1987). Considerando que as empresas já vêm inserindo práticas gerenciais ambientais conscientes buscando melhorar seu relacionamento com a comunidade e o meio ambiente (COLARES, 2012), torna-se importante analisar se esse nível de conscientização ambiental também reflete na prática do consumo do brasileiro, provocando o seguinte questionamento: qual é o perfil do consumidor brasileiro em relação aos produtos sustentáveis?
Considerando o problema de pesquisa levantado anteriormente com base nos posicionamentos dos autores abordados na contextualização da pesquisa (BRADY, HENSON e FAVA, 1999; AFONSO, 2010; GRISKEVICIUS, TYBURE e BERGH, 2010; HA-BROOKSHIRE e NORUM, 2011; COLARES, 2012), tem-se como objetivos específicos:
-Traçar o perfil do consumidor sustentável centrando naqueles que apresentem comportamento de consumo “verde”;
-Constatar se há diferenças de consumo dos grupos considerando como variáveis: idade, gênero, região geográfica, escolaridade e renda;
-Avaliar se a intenção de compra de produtos verdes elevada corresponde um efetivo comportamento de compra destes produtos;
-Analisar se quanto mais ecologicamente consciente for o consumidor, maior é a sua propensão para a compra de produtos sustentáveis;

Assim, para participar da pesquisa, você irá gastar apenas 5 minutos respondendo ao formulário a seguir: https://docs.google.com/forms/d/1oYchmB8I_vID9-tDBetyTc3sHK_DYeVdqvVjfIYuXWk/viewform

Desde já agradecemos pela sua participação e valiosa colaboração. Os resultados da pesquisa serão postados futuramente neste blog.

Patricía Mattar - Graduanda em Ciências Contábeis
Ana Carolina V Colares - Orientadora de Iniciação Científica
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais


AFONSO, Ana Carolina Baptista. O consumidor verde: perfil e comportamento de compra. Dissertação apresentada ao programa de pós-graduação em mestrado da Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa, 2010.
BRADY, Kevin; HENSON, Patrice; FAVA, James A. Sustainability, Eco-efficiency, Life-cycle Management, and Business Strategy. Environmental Quality Management,1999.
COLARES, Ana Carolina Vasconcelos. Gestão Contábil Ambiental: Estudo sob a ótica da ecoeficiência. Dissertação de mestrado apresentada ao Centro de Pós-Graduação em Contabilidade e Controladoria da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2012.
GRISKEVICIUS, Vladas; TYBURE, Joshua; BERGH, Bram Van den. Going green to be seen: status, reputation, and conspicuous conservation. Journal of Personality and Social Psychology, Vol. 98, n. 3, p. 392-404, 2010.
HA-BROOKSHIRE, Jung E.; NORUM, Pamela S. Willingness to pay for socially responsible products: case of cotton apparel. Journal of Consumer Marketing, Vol. 28 Iss: 5 pp. 344 – 353, 2011.


sábado, 21 de setembro de 2013

Dia da Árvore

Aproveite este dia para prestigiar o verde.
Deixe seu carro em casa e aprecie a natureza.
Plante uma árvore.
Respire um ar mais limpo.
As atuais e futuras gerações agradecem!

domingo, 15 de setembro de 2013

Ideias Sustentáveis 5 - Inovando dentro de casa

Sabe aqueles CDs regravados que você não usa mais? E as tampinhas de garrafa que você guarda à toa ou aquela calça velha que você não usa, mas não consegue jogar fora? Pois bem, podemos inovar com esses objetos para nossa própria casa sem muita complexidade. Lá na minha casa tenho mania de guardar tampinhas de garrafa pensando em fazer algo com elas, mas até hoje não me decidi. Devo ter umas 200 e penso em fazer algum tipo de mural ou mesmo algo mais simples como no exemplo dos colares.





A ideia dos CDs foi a que achei mais legal. Com pouco esforço, o resultado ficou muito bacana e útil. Bastou usar cola e tecidos! Ou mesmo os bolsos das calças jeans, que serviram para o mesmo propósito dos CDS, bastando cortar e colar em um mural.



E garrafas PET? Sempre tem uma perto da gente... Podemos cortá-las e envolvê-las com tecido, para se tornar um lindo conjunto de escritório com porta-lápis/caneta/treco. Caso já tenha usado as ideias do CDs ou da calça jeans para fazer o porta-lápis, podemos também utilizar as garrafas PET para fazer puffs para repousar os pés. Também vai precisar de tecidos e durex. Primeiro você vai formar a base com as garrafas e deixá-las bem firmes com o durex. Depois você deve colocar uma almofada na parte superior para que o puff fique confortável para você repousar seus pés. Depois disso, é só envolver com o tecido que irá formar a 'roupinha' do puff. A dica sensacional do puff é deixar um bolso em um dos lados para guardar revistas.

Espero que tenham gostado!
Mais outras ideias sustentáveis, é só clicar nos links abaixo:
-Ideias Sustentáveis: realmente aplicáveis e aplicadas?
-Ideias Sustentáveis 2: as garrafas pet
-Ideias Sustentáveis 3: Sustentabilidade e Estética
-Idéias Sustentáveis 4: Árvores de Natal com rolos de papel higiênico




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Garrafas pet geram créditos para passagens de metrô

Na China é possível pagar o passe de metrô com garrafas pet que geram créditos em máquinas coletoras de garrafas. A iniciativa tem como finalidades reciclar as garrafas pet, reduzir o volume de lixo, estimular o transporte público e consequentemente reduzir as emissões de gases pela redução de veículos nas vias urbanas. Cada embalagem colocada no equipamento vale entre US$ 0,15 e US$ 0,50. Se colocar 15 garrafas, por exemplo, é possível se deslocar por todas as oito linhas e as 105 estações disponíveis. Incrível a ideia, não acham? No Brasil, será que seria possível esse sistema?

Fonte: Pensamento Verde

sábado, 7 de setembro de 2013

Que tal jardins no teto dos ônibus para melhorar a qualidade do ar?


Na Catalunha (Espanha) esse projeto já é realidade. A ideia é deixar o ambiente mais bonito e com mais qualidade do ar. O projeto, chamado de Phyto Kinetic desenvolve os jardins com estruturas de arame e materiais leves de jardinagem, e utilizam ainda a água do ar condicionado na irrigação das plantas.

O processo de construção dos jardins pode ser acompanhado no vídeo abaixo:

sábado, 17 de agosto de 2013

Projeto de Lei: Plantar uma árvore para cada carro vendido

Desde de junho de 2013 foi aprovada uma Lei em Sorocaba (95 Km da capital paulista) que obriga as concessionárias de veículos a plantarem uma árvore para cada carro zero que for vendido. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente ficará responsável por indicar as espécies, o tamanho das mudas e o local de plantio das árvores às empresas, que deverão comprar as árvores e manutenção ficará sob responsabilidade do poder público. A ideia é compensar o dióxido de carbono emitido pelos carros. A estimativa é que 12 mil árvores sejam plantadas até março do ano que vem (FOLHA DE SÃO PAULO, 2013).

Nesta semana começou a tramitar na Assembleia Legislativa do Ceará um Projeto de Lei do deputado Vasques Landim (PR) com conteúdo similar, que inclui cada carro, caminhão ou moto zero quilômetro vendidos no Ceará. O projeto de lei prevê multa de R$ 3.040 em caso de descumprimento e punição dobrada em caso de reincidência. Segundo o deputado, os valores arrecadados com as multas devem ser aplicados, obrigatoriamente, em ações sócio-ambientais pela Secretaria de Meio Ambiente com o intuito de "melhorias de vida dos cidadãos".

De acordo com o G1, se a Lei for aprovada, as concessionárias devem entregar a cada seis meses um levantamento com o número de vendas efetuadas no período para a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, a qual deverá em seguida, informar a empresa sobre o tipo de árvore a ser adquirida e o local de plantio, dando preferência a áreas de preservação permanente que estejam degradadas. 

Acho muito justa a iniciativa... Deve-se repassar a responsabilidade àqueles que lucram alto com a venda de veículos que contribuem tanto com a poluição em nossas cidades. Sabemos que as concessionárias irão repassar o custo para o comprador, mas de qualquer forma, estes também seriam os maiores responsáveis já que serão os que efetivamente irão poluir o meio ambiente por meio da condução dos veículos nas cidades. Vou torcer para que isso passe a ser obrigatório em todo o Brasil e que possamos ter um ambiente mais verde e menos poluído. Só espero que as prefeituras cumpram sua parte dando a manutenção necessária para todas essas árvores plantadas...

domingo, 28 de julho de 2013

Atitudes sustentáveis em casa

Quando se fala em sustentabilidade, não se limita somente ao meio ambiente, mas também os impactos sociais de forma geral. Desta forma, trata-se de atitudes ambientais e sociais que possam contribuir com o desenvolvimento sustentável, ou seja, satisfazer as necessidades da geração atual sem comprometer as futuras. Nesse sentido, esse post apresenta algumas atitudes em casa que podem contribuir com o desenvolvimento sustentável, sejam sociais ou ambientais:

1. Não desperdice água enquanto escova os dentes


Pode até parecer bobagem, mas já pensou na quantidade de água desperdiçada pela torneira aberta enquanto você escova os dentes? Quem nunca abriu a torneira quando esteve prestes a enxaguar a boca, mas entre uma ação e outra decorreram entre 1 e 2 minutos de água se desperdiçando antes de realmente enxaguar a boca e lavar a escova de dentes? 

Bem, a solução para isso é simples, porém não é tão fácil de aplicar, pois requer certa disciplina e comprometimento com a ação. Lembre-se de abrir a torneira somente na hora que realmente precise da água para lavar a boca e a escova de dentes.

2. Não desperdice água enquanto passa sabonete no banho

Esta ação, assim como a que foi descrita anteriormente também requer disciplina e comprometimento. Aliás, quem nunca teve um dia estressante e quis chegar em casa e ficar embaixo do chuveiro quente por horas até enrugar os dedos? Pois bem, esta ação tem grande impacto ambiental, pois a vazão do chuveiro é bem maior do que de uma torneira e a tendência é que se use o chuveiro por mais tempo. Assim, o desperdício de água é muito maior e significativo. 

Aconselha-se a usar o chuveiro somente na hora de se molhar no início do banho e para tirar o sabonete, shampoo e condicionador, se for o caso. Para reduzir o estresse, assista a um bom filme com uma boa companhia e se delicie com alimentos saudáveis e deliciosos.

3. Utilize as ecobags para levar mercadorias

Ao realizar compras em lojas e supermercados, recomendamos que não utilize as sacolas plásticas disponibilizadas, mesmo que sejam oxi-biodegradáveis. Isso porque também são resíduos na natureza e infelizmente nossa sociedade não tem educação suficiente para dar o descarte mais adequado. Assim, sacolas plásticas (sustentáveis ou não) são jogadas no meio ambiente tapando esgotos ou chegam ao mar colocando a vida dos seres marinho em risco.


4. Reutilize as sacolas de plástico utilizadas em frutas e verduras
Ao comprarmos frutas e verduras muitas vezes utilizamos sacolas plásticas que são disponibilizadas nos supermercados e feiras. A primeira opção que temos é comprar as frutas avulsas (sem colocá-las em sacolas) e depois levá-las em ecobags (sacolas ecológicas). Caso precise separar as frutas e verduras em sacolas, recomendamos que não dê um nó nas mesmas para que depois não as rasgue quando for retirar a mercadoria de dentro. Com a sacola das frutas e verduras, podemos reutilizá-las em lixeiras, tal como exposto na figura ao lado.

5. Utilize sacolas de lixo que sejam oxi-biodegradáveis

Todo mundo precisa depositar seu lixo em algum lugar e por isso utilizam sacolas plásticos devido à sua resistência (para este fim) e baixo custo. Porém, o plástico demora muito tempo (100 anos) para se decompor na natureza (isso sem falar quando utilizado de outras formas inadequadas). Por isso, compre sacolas que sejam oxi-biodegradáveis que agridem menos o meio ambiente pois reduzem o tempo de vida útil para 18 meses. Ao contrário do que dizem, a sacola oxi-biodegradável não tem um preço abusivo. Conforme vocês podem ver na imagem, um pacote com 60 unidades custa R$6,70 na internet. No supermercado já comprei custando R$11,90. É uma pequena atitude que faz diferença no meio ambiente.

6. Faça a coleta seletiva

É difícil ter uma coleta seletiva para cada família, por isso, você pode conversar com os moradores do seu condomínio ou de sua região para viabilizar coletores para essa comunidade. Os coletores podem selecionar diversos tipos de resíduos, tais como plásticos, papel, alumínio, vidro, etc. A seleção desses resíduos facilita o processo de reciclagem fazendo com que alguns tipos de resíduo que têm a vida muito longa para se decompor, possam ser reutilizadas no processo. De nada adianta fazer a separação se depois a coleta mistura os resíduos. Portanto, certifique-se de que a coleta seja realizada por uma empresa especializada em reciclagem.

7. Doe roupas e outros artefatos que outras pessoas possam utilizar

Pratique o desapego! Antes de falar em doação, temos que pensar no consumo exacerbado de algumas mercadorias. Muitas vezes adoramos comprar coisas que não precisamos e a casa vai ficando cada vez mais sem espaço. Só percebemos que temos muitos objetos quando resolvemos fazer mudança, e todos aqueles inúmeros objetos escondidos em gavetas e armários aparecem aos montes. Portanto, pense bem antes de comprar novos objetos e veja se realmente é algo que você PRECISA ter. Procure depois fazer uma análise sobre as coisas que você tem e veja quais acessórios você pode doar para pessoas carentes. Muitas vezes estão esquecidos em seu armário, mas existem muitas pessoas que precisariam e gostariam muito de utilizá-los. Portanto, pratique o desapego e doe suas roupas e demais artefatos que você não utiliza mais.

Faça a sua parte! São pequenos gestos que beneficiam o meio ambiente. O planeta agradece!




sexta-feira, 19 de julho de 2013

ISO 14001 de certificação ambiental e suas implicações

A norma ISO 14001 é conhecida internacionalmente como diretriz para implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), mas será que as empresas têm maior interesse na imagem gerada na empresa devido à certificação ou elas realmente têm preocupação em gerenciar seus impactos no meio ambiente? Bem, isso seria difícil de identificar, uma vez que essas entidades estariam mais inclinadas a responderem que estão se preocupando com o meio ambiente independentemente de certificação e dos grandes investimentos com essa questão. Para falar verdade, o real interesse não importa, mesmo que seja utilizado como ferramenta para criar valor com as relações com o público... O que importa são as ações reais existentes por trás de todo um processo de certificação ambiental, tal como a ISO 14001. 

Além disso, é importante ressaltar que quando a motivação para implantação do SGA se destina a cumprir regulamentos ou requisitos externos, as práticas adotadas por essas empresas não promovem uma contínua melhoria nos produtos ou processos. Assim, questiona-se se tais motivações quando não alinhadas com o interesse de obter qualidade do desempenho ambiental podem de certa forma prejudicar a finalidade precípua do SGA. 

Por outro lado, ao tratar de práticas ambientais, percebe-se que as empresas com ISO 14001 têm maior aderência das mesmas do que as demais empresas. Veja os resultados de uma pesquisa realizada com 32 empresas geradoras de resíduos, sendo que 10 possuem ISO 14001:

Figura 1 – Práticas ambientais realizadas
                                                                        (clique na figura para ampliar)

Percebe-se por meio dos percentuais que as empresas com certificação ISO 14001 são mais adeptas às práticas ambientais que participam da metodologia PDCA (plan, do, check, act) de melhoria contínua e tratamento/gerenciamento dos resíduos gerados na atividade. As justificativas para realização de práticas ambientais apontam para necessidade de cumprir normas, sejam de certificação ou governamentais. Observa-se ainda que a maior preocupação em melhorar a relação com a comunidade é justamente das empresas com certificação, o que vai ao encontro da ideia inicial deste post.

Figura 2 – Justificativas para realização de práticas ambientais
(clique na figura para ampliar)


De qualquer forma, o que se pode notar é que as empresas têm tido maior atividade ambiental, independentemente de quais sejam seus interesses e isso tende a beneficiar o meio ambiente e a comunidade. É claro que ainda estamos muito distantes do que poderia ser considerado ideal, mas certamente observamos certo avanço em relação ao passado.

Para ter acesso à pesquisa completa, acesse o link a seguir: http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg9/anais/T13_0600_3727.pdf



domingo, 30 de junho de 2013

Entenda o ICMS ecológico

Para quem não sabe, o ICMS é o imposto estadual que incide sobre a circulação de mercadorias e alguns serviços, e cada estado repassa uma parcela (25%) desse imposto aos seus municípios. Desta forma, foi instituído o ICMS ecológico (ICMS-E) que é um dos critérios utilizados para o repasse dessa receita tributária auferida pelo estado aos municípios. Esse critério privilegia os municípios que investirem em ações sociais e na preservação do meio ambiente.

No entanto, nem todos os estados utilizam este critério. Veja no mapa abaixo quais as 14 unidades federativas que utilizam essa premissa:


Para utilizar o ICMS-E é necessário ter uma legislação específica sobre isso. Em Minas Gerais, por exemplo, a legislação em vigor é a Lei nº 18.030/09, mais conhecida como Lei Robin Hood, que trata no artigo 4º da seção dois sobre os critérios de meio ambiente para repasse desse ICMS:

I -parcela de 45,45% do total aos Municípios cujos sistemas de tratamento ou disposição final de lixo ou de esgoto sanitário, com operação licenciada ou autorizada pelo órgão ambiental estadual, atendam, no mínimo, a, respectivamente, 70% e 50% da população urbana;

II - parcela de 45,45% do total com base no Índice de Conservação do Município, considerando-se as unidades de conservação estaduais, federais, municipais e particulares e área de reserva indígena, com cadastramento, renovação de autorização e demais procedimentos a serem definidos em regulamento;

III -parcela de 9,1% do total com base na relação percentual entre a área de ocorrência de mata seca em cada Município, nos termos da Lei nº 17.353, de 17 de janeiro de 2008, e a área total deste, informada pelo Instituto Estadual de Florestas - IEF.

Portanto, o que se presencia é que os municípios têm buscado atender aos requisitos de meio ambiente para obter uma melhor parcela do ICMS. Ressalta-se que além do meio ambiente, outras variáveis são consideradas neste repasse, tais como educação e saúde. Veja a tabela de rateio do ICMS para os municípios do estado do Ceará neste link.

Caso tenha maior interesse em saber sobre o assunto, consulte o portal do ICMS Ecológico que é o maior e mais completo portal eletrônico do Brasil sobre ICMS Ecológico (ICMS-E).

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Multa para quem joga lixo na rua


Vocês já viajaram a outro estado brasileiro e ao chegar na capital comentou sobre o quanto a cidade tinha aparência de suja? Isso já aconteceu várias vezes comigo, inclusive nas cidades que já morei. Na teoria, multar por sujar a cidade é uma excelente ideia, mas deve ser difícil executar na prática, ou não!? No Brasil, até onde sei, somente as capitais do Rio de Janeiro e Pernambuco estão colocando esse projeto em prática e a multa vai variar entre R$150,00 e R$3.000,00, dependendo do tipo e tamanho do resíduo jogado no chão. Já existe também discussões ou até projetos de lei para os municípios de Juiz de Fora (MG), Olinda (PE) e João Pessoa (PB).

Como vai ocorrer na prática? O Guarda Municipal solicita o número do CPF do infrator e registra a multa. Caso a pessoa se recuse a dar o número do CPF, ela será levada pela Polícia Militar até a delegacia mais próxima. É possível recorre a infração, mas caso seja julgado culpado e não pagar a multa, o título será protestado pela prefeitura podendo levar o nome do indivíduo ao SPC/SERASA dificultando a obtenção de créditos futuros junto às instituições financeiras e operadoras de cartão de crédito.

Por ano a varrição das ruas custa ao Rio de Janeiro R$16,5 milhões. E agora o indivíduo nunca mais vai cometer a asneira de jogar lixo no chão e dizer que está dando emprego a gari...

Em outros países, essa medida já funciona há algum tempo. Austin (EUA), Cidade do Cabo (África do Sul), Dubai (Emirados Árabes), Singapura, Miami (USA), Londres (Inglaterra), Hong Kong (China), Edimburgo (Escócia), Dublin (Irlanda) são algumas cidades que já multam por jogar lixo nas ruas. Pra vocês terem uma ideia, Singapura já foi eleita a cidade mais limpa do mundo! 

Será muito bom ver as cidades brasileiras mais limpas e as pessoas mais educadas, mas é necessário também implementar lixeiras em todas as ruas. Será que a prefeitura vai fazer isso? Além de tudo, reduzir os lixos nas ruas pode evitar inundações em épocas de chuva e isso vai beneficiar toda a população. Educação é algo fundamental no desenvolvimento de uma nação e nós carecemos muito disso... Divulgue essa ideia!!

domingo, 19 de maio de 2013

Um ano de blog e ainda muita discussão a se colocar em prática


No dia 15 de maio comemoramos um ano de blog trazendo muitos assuntos atuais e ideias interessantes sobre a sustentabilidade e meio ambiente. Depois de 366 dias e 43 posts depois, é um grande prazer poder contribuir um pouco com essa área que muitas vezes carece de pessoas realmente preocupadas com o nosso bem estar tanto no curto como no longo prazo. 

Já que sou formada em contabilidade, vou colocar alguns números sobre esse pequeno histórico... Inicialmente, vale a pena ressaltar que tivemos quase 24 mil acessos de vários lugares do Brasil e inclusive de outros países (tabela à direita) tais como Estados Unidos, Portugal, Rússia, Alemanha, França, ... Não faço a mínima ideia de quem são essas pessoas, mas fico muito feliz por terem encontrado meu blog nos sites de busca e espero que tenham conseguido alguma contribuição nestas visitas ao blog. 


Além dessas pessoas, gostaria de agradecer também aos meus seguidores (veja a figura à esquerda e a coluna à direita do blog) que são pessoas queridas e que de alguma forma estão apoiando o trabalho. Aproveito para convidar você a ser um seguidor também... É só clicar no ícone "Participar deste site" e fazer o login com o seu e-mail.

Por fim, vemos ao lado direito (clique na figura para ampliar) a relação do posts mais populares pelo número de acessos e percebemos o quanto as pessoas gostam daqueles posts sobre ideias sustentáveis. Vou tentar colocar mais material sobre o assunto, pois embora eu não seja artesã, a ideia está muito relacionada com o reaproveitamento de resíduos e portanto, vinculado à sustentabilidade e meio ambiente. 

Ainda estamos muito aquém de onde queremos estar... Se fosse um blog sobre moda ou fofoca, certamente teríamos um número bem superior de acessos. Porém muitas vezes essas questões não têm recebido o devido valor ou são subestimadas pela maioria das pessoas. Desta forma, caso você tenha alguma contribuição que queira divulgar no blog (desde que relacionado com a nossa proposta e sem fins lucrativos) ou alguma crítica ou sugestão de temas, estamos abertos para recebê-las. Desde já agradeço pela visita e espero revê-los muitas outras vezes.


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Como acabar com uma campanha política em três segundos...

Quem falou em criticar Marcos Feliciano porque ele é evangélico? Até onde conheço, opção religiosa e até mesmo opção sexual não deveria ser variável influenciadora de atitudes (boas ou más).

Não Marina, Marcos Feliciano está sendo criticado por ser racista e homofóbico. 

Quando Marina diz que Marcos Feliciano está sendo criticado por ser evangélico, isso sugere que a mesma não vê problemas nas posições políticas do pastor... É isso Marina?

Veja o vídeo:















segunda-feira, 6 de maio de 2013

E o Protocolo de Quioto, onde está?

Tal protocolo foi perdendo credibilidade após alguns eventos que ocorreram ao final da primeira etapa do acordo... 

-Primeiramente, vale comentar que a maioria dos países que compuseram o Anexo I do acordo, que deveriam reduzir suas emissões até 2012, não cumpriram suas metas. 

-Em segundo lugar, foi aprovada a extensão do Protocolo de Quioto para até 2020 durante a COP 18, assumindo seu próprio fracasso. 

-Por fim, de acordo o novo texto do protocolo, a nota meta é de não ultrapassar até 2020 a quantidade de emissões de gases do efeito estufa registrada entre 2008 e 2010, sendo que esse período abrange justamente a época mais grave da recente crise econômica, quando as emissões estavam muito abaixo do normal. 

O que temos em mãos é um acordo o qual seus signatários não conseguiram cumprir durante o prazo estabelecido e que um novo prazo é estabelecido para se adequar às necessidades de emissões desses signatários...

Afinal, se um acordo mundial que tem a participação de grandes potências não consegue resolver o problema do aquecimento global, o que irá? 

Tais escritas são frutos de reflexões de um planeta enfermo...

domingo, 14 de abril de 2013

Reflexos ambientais na gestão organizacional: necessidade de informações contábeis

Não há dúvidas de que todas as instituições têm de alguma forma uma relação com os aspectos ambientais, sejam como poluidoras ou como defensoras do meio ambiente, e isto demanda uma necessidade de gerar informações sobre esses reflexos. Ao pensar sobre os usuários externos das informações dessas entidades, nos deparamos com relatórios de demonstrações financeiras que são apresentados com base em dados contábeis e não contábeis: eis que surge a contabilidade ambiental.

Os profissionais de contabilidade de forma geral aprendem por meio da aplicação de pronunciamentos contábeis sobre todos os procedimentos e formas de apurar os reflexos contábeis de todos os fatos e atos que atuam sobre a empresa. No entanto, tais legislações não compreendem nada especificamente sobre o meio ambiente, e muitas vezes são informações importantes que são deixadas de lado.

Uma contabilidade ambiental eficiente deve abranger reflexos contábeis gerados por meio da medição de danos ambientais causados pela entidade, a estimação de impacto da adoção de práticas  voltadas para sustentabilidade, passivos gerados pela aplicação de legislações ambientais e recuperação do meio ambiente, investimentos em métodos e procedimentos para redução e gerenciamento de resíduos, [...]. Tais informações podem ser alocadas nos grandes grupos contábeis tal como exemplos expostos na figura a seguir:

(Clique na figura para ampliar)

Além disso, é necessário adaptar o plano de contas usado na contabilidade para que seja possível evidenciar separadamente os reflexos ambientais na contabilidade, principalmente nos centro de custos que envolve práticas de gerenciamento de resíduos e gestão do ciclo de vida dos produtos que necessitariam de rateio dos custos e receitas para observar o resultado ambiental de tais investimentos.

Apesar das legislações contábeis não abordarem a prática ambiental e sustentável, observamos a existência de uma norma técnica do Conselho Federal de Contabilidade que estabelece procedimentos para evidenciação de informações de natureza ambiental e social que tem como objetivo demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social da entidade (NBC T 15). Por outro lado, o queremos defender nesse post não é somente a divulgação de informações por meio de notas explicativas, mas principalmente o reflexo contábil dessas relações com o meio ambiente nas demonstrações contábeis da entidade. 

Desta forma, temos que adaptar as normas contábeis existentes à aplicação prática e ao reconhecimento contábil das ações que refletem na natureza ambiental das operações empresariais. Nesse sentido, temos que adaptar a contabilidade aos novos desafios da atualidade fazendo com que esta reflita em uma informação relevante e fidedigna e ao mesmo tempo possa transparecer às necessidades dos usuários internos e externos quanto à comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.